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4 de abril de 2014

No último dia 01 de abril o SECSJ participou da Caminha em memória dos 50 anos do Golpe Militar

Em Florianópolis cerca de duas mil pessoas ligadas ao movimento sindical, social e estudantil, de partidos de esquerda e de muitos outros cidadãos conscientes de que o período da ditadura é sinônimo de repressão, de morte e, portanto, de tristeza e de vergonha nacional, foram às ruas no dia primeiro de abril em memória aos 50 anos do Golpe Civil-Militar brasileiro.

A caminhada organizada pelo Coletivo Catarinense de Memória, Verdade e Justiça conseguiu reunir diversas lideranças dos movimentos de esquerda da grande Florianópolis. O ato levou às ruas faixas e cartazes mostrando fotos dos desaparecidos durante o período de Ditadura Militar e percorreu pontos simbólicos que marcaram as prisões e perseguições durante os 21 anos de Ditadura.

A ditadura civil militar brasileira atingiu violentamente os movimentos organizados, em especial o movimento sindical e partidos políticos. Mais de 70 mil pessoas foram presas e perseguidas e 437 foram mortas e desaparecidas, de acordo com levantamento realizado por familiares das vítimas nas últimas quatro décadas. Esse número pode chegar a milhares se considerado o extermínio de indígenas a mando dos governos militares.

Em Santa Catarina, existem poucos dados sobre os números da repressão no estado, mas pesquisa feita pela Cooperativa Desacato, com informações da coordenadora do Coletivo de Memória, Verdade e Justiça, Derlei Catarina de Luca, foram mais de dez mortos e desaparecidos, 578 presos, destes 130 eram sindicalistas, 27 eram mulheres e 57 advogados. Além das prisões aconteceram intervenções em 25 Sindicatos. Ou seja, os líderes dos movimentos sindicais foram perseguidos durante o período de Ditadura Militar.

 

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